32º Volta ao Cristo. Levei uma carga pesada demais, mas eu venci, eu terminei.

Boa noite amigos,

Sei que o título pode parecer muito forte para alguns. Mas, é a realidade nua e crua de tudo oque aconteceu que estou prestes a contar.
Como todos sabem tive uma lesão em novembro tendinite no músculo do glúteo médio. Fiquei semanas sem treinar só me tratando e fortalecendo. Assim que me curei fui para meu primeiro treino cross country e saindo de lá fui para o clube, bati o pé no tuboágua da piscina e trinquei o pé no dia 24/12. Logo em seguida no dia 30/12 fui para o hospital com suspeita de infarto e passei horas em observação e o exame de enzimas deu alteração.
Bem, fui aos poucos indo somente na academia e com poucos treinos de rua. Foi então que tive meu treino de rampa quando já não sentia mais a dor das lesões. Me senti bem e treinei até que satisfatóriamente mas no dia seguinte senti o quão frágil estava meu corpo. Tive alguns treinos mas nenhum que eu pudesse sentir firmeza nele. E na semana da corrida meu pai ficou doente e eu fiquei correndo de um lado para o outro atrás de médicos e tratamento para ele. Fiquei dois dias tratando dele que não falava, não comia e não andava, ficou inerte na cama. Enfim, ele melhorou um dia antes da prova mas meu estado psicológico já estava totalmente abalado com oque vi não só do meu pai mas dos outros pacientes.
A PROVA
Mesmo assim segui para Poços de Caldas e o resultado não podia ser outro, com medo de não suportar a corrida bloqueiei meu ritmo preferi não exagerar e em todos os momentos da prova eu pensei em desistir. Fato este que não ocorreu nem na minha maratona que tem quilometragem de 42 km. Preocupada com tudo, com todos e também comigo mesma não dei conta da prova pela primeira vez.
Me senti sozinha, frágil e sem forças. Até agora páro para pensar se eu realmente terminei pois não consigo acreditar. Em pensar que 6 meses antes eu corri naquela serra e fiquei com o 4º lugar na categoria numa prova noturna e no pior trajeto que é a trilha.
Bem amigos, da prova não tenho muito a falar  a não ser que vi carros subindo onde não deviam e com corredores dentro deles. Isto me revoltou e não só a mim mas outros corredores. A organização deste ano foi terrível nisto. Mas a prova manteve o percurso maravilhoso e também manteve água etc. Como sempre uma bela prova. Mas, que foi minha despedida, não tenho mais vontade de participar dela corri 6 vezes ela e a serra subi 8 vezes creio que está de bom tamanho.
Não por medo, etc como podem ter pensado. Mas por que existem novos horizontes a trilhar novos rumos a seguir e eu nunca tive medo do desconhecido. Vou atrás deles com força e fé e que venha a próxima prova, também cross country e com 23 km para nossa alegria.
O que valeu mesmo foi a viajem e ver meus famíliares e estar com eles! Agora, meu pai está melhor.

Testando produto - Safelight

Bom dia amigos,

Fui convidada para testar um produto que há muito tempo eu queria conhecer. 

Certa vez eu corria pelo centro da cidade de Paulínia e era durante o dia, na descida da Av José Paulino com a São Bento tive uma queda bem no farol. E ali fiquei prostrada sem conseguir levantar, aos poucos fui me arrastando até a calçada quando olhei para meu pé o tornozelo estava inchando de tal maneira que eu não conseguia nem mesmo retirar o tênis. com certeza ele estava quebrado, por incrível que pareça fiquei ali sentada pedindo ajuda para algum motorista que passasse e nenhum deles parava para me ajudar. Nunca me senti tão desprotegida em minha vida.

Então, num ato de puro desespero protrei as mãos pra cima como se implorasse e gritei para um carro que passava que me ajudasse. O carro simples com varas de pescaria era dirigido por um senhor de idade e mais um companheiro. Me ajudaram a me levantar, me colocaram no carro e me trouxeram até dentro de casa onde liguei para meu esposo para que eu fosse ao hospital.

Este episódio eu já contei no meu blog, mas quero deixar novamente aqui para voces.Pois, como eu disse no começo da postagem fui convidada a testar um produto chamado Safelight são aquelas luzes de segurança.

Recebi em casa para teste a que fixa no tenis e a outra em formato de braçadeira. Fui então em um treino noturno onde pude coloca-las em ação. Realmente aquilo aqui em Paulínia está virando ítem de segurança pois em alguns locais a escuridão é muito intensa e elas brilham muito destacando o corredor na paisagem.

A Safelight do tênis não pesa quase nada e se fixa muito bem, em nenhum momento incomodou ou saiu do lugar e a de braço a mesma coisa. Realmente é um produto muito bom e que virou um dos ítens de maior utilidade hoje em dia. Mas, uma coisa eu tenho certeza, ela é útil tanto de dia quanto a noite. Fico pensando se eu tivesse uma  destas quando quebrei minha perna correndo pelo centro da cidade. Com certeza acenderia o pisca alerta dela e o socorro seria mais rápido.

É um produto que testei e recomendo, pensem mais em sua segurança e adquira um produto destes pois nunca estamos livres de acidentes de dia ou de noite ele é sempre útil.










Vejam o destaque da braçadeira ligada e percebam como fica bem iluminado.

Vejam o Vídeo:

Você pode conhecer o produto e adquirir clicando no link do site :

www.jatsrun.com.br

Bons treinos a todos.. e com segurança!

A hora da verdade de um corredor

Bom dia amigos,

Ontem foi o dia da etapa Correr e Caminhar de Jundiaí. Eu tive uns problemas em questão a lesão com tendinite do glúteo médio e logo que eu estava melhorando, acabei por bater o pé no toboágua do clube que me forneceu uma lesão no mesmo.. ou seja: trincou meu pé direito. Ele ficou inchado roxo e não estava conseguindo nem calçar o tênis. Cheguei a tentar treinar mas quando vi que não dava comecei uma busca incessante para me curar rapidinho para ir correr em Jundiaí. Foram gelo quatro vezes por dia, calor, massagem e medicação. Assim que o tênis entrou no pé fiz somente dois treinos e chegou o dia da corrida.
Chegamos em Jundiaí após muitos erros no GPS, quando chegamos a contagem estava na regressiva para a saída da galera, corri para pegar o kit, não pude nem ir deixar minhas coisas no carro. Coloquei a sacolinha nas costas e quando vi que estavam fechando o acesso, cheguei a desanimar e quase desisti.
Mesmo assim, entrei e aguardei o Garmin pegar o satélite assim que pegou, cruzei a largada sem ninguém nem mesmo o pessoal da caminhada conseguia ver. Rasguei chão naquele local, pensava comigo que queria chegar nem que fosse em último lugar.

Naquele momento me lembrei da corredora de elite em Monte Mor que caiu na largada, se machucou de sangrar, mas não desistiu. Um a um ela foi passando, inclusive eu  e numa raça danada ela venceu a todos e pegou pódio. A raça daquela corredora ficou o tempo todo martelando na minha mente e foi isto que me ajudou a ir, sem alongamento, aquecimento, enfim.. saí na loucura mesmo rsrsrs. E creio que se não tivesse encontrado tanta gente caminhando e corredores mais lentos no final da prova para dar uma brecada no tempo eu creio que teria abaixado em 3 minutos. Mas, mesmo assim fiquei muito feliz com o tempo.

Esta foi uma prova que mesmo não pegando troféu nem nada, me senti uma vencedora. Consegui manter o foco na corrida e não pensar em resultado ou tempo. Apenas dei o máximo de mim.. e vi que posso dar mais ainda quando tenho autocontrole.

A prova como sempre foi muito boa, com água, camiseta, chip, frutas tudo perfeito e de graça. Parabéns a organização foi perfeita. Só fui surpreendida pelo trajeto que eu pensei que fosse totalmente em asfalto e no entanto foi em terra de chão batido, mesmo assim.. foi ótimo trajeto tipo serpenteando, o clima ajudou e a animação






Valeu Tudo!